Actualidades:
A fase mais quente do ano já acabou. O outono está a chegar e caem as folhas.
Espero que também caiam algumas ingenuidades em relação ao estado do mundo e ao rumo que ele leva.
Eu, a cada dia que passa mais me apercebo, e fundamento, as minhas posições ideológicas. Mas há sempre tanto mais para saber e muito está escondido.
Recentemente descobri na net (Via instapundit) este artigo. Apesar de não ter suficiente informação para julgar o mérito das afirmações (Em relação às quais tenho um leque de impressões que vão do 'era bom, mas...' ao 'ah, faz sentido!'. Só a dúvida é constante.) acho que no mínimo servem para nos apercebermos de como tantos actores e decisores do futuro agem pela calada e nos brindam com faits-accompli.
Leiam e julguem por vós.
Também recentemente achei um excelente resumo das possíveis razões para a guerra, no Iraque e Afeganistão, da autoria de um blogger que considero uma sumidade, Steven DenBeste.
Agora que a guerra acabou e o movimento anti-guerra viu muitas das suas teses contraditas pela realidade factual gostei de achar esta tentaviva de abarcar o conflito na sua generalidade, achei-a fresca. E francamente concordo com a validade de todos (ou da grande maioria) dos argumentos.
É interessante ler as recentes respostas ao resumo que mostram como a retórica e métodos dos (canhotos? idealistas? ex-liberais de esquerda? estadistas? anarquistas? eu sei lá...) não mudaram nada. Nesse debate descobri uma pérola de pensamento, cito:
But there's something deeper going on. I think the post-modernist lit-crit left has redefined "success", and it's come back to trap them.
In many academic settings now, the true test of value of some assertion is no longer based on utility, or quality, or correctness, or even consistency. The value is viewed as being proportional to the sincerity with which it was created or embraced, especially if by someone who is not "majority" (read "white male").
Ou seja, tolerância em excesso (em relação ao valor do que se tentou) está a conduzir a nossa civilização ao ponto mais baixo em termos de educação (reflexos no presente e futuro são, e serão, mais que visíveis) de sempre. Só espero que o contraciclo não nos leve longe demais. Para já esta discussão está na main page, ide e educai-vos.
Um blog de que o Intermitente e o Jaquinzinhos de certeza que vão gostar é o de Brad Delong.
(Isto do hipertexto é um espectáculo)
Trata-se de um imaginário diálogo (há lá mais e são delirantes) entre Alcibiades e Thrasymachus sobre nada mais nada menos que a internet e a educação.
Não vos vou estragar o prazer de ler a punchline...
E já que falei no Intermitente vale a pena referir este artigo que ele resumiu à uns tempos. Nele podemos concluir que as sociedades do norte da Europa, normalmente tidas como melhores modelos democráticos que, por exemplo, os EUA, estão a braços com consequências económicas do estado social.
Como solução que tal abraçar um modelo social mais parecido com o dos States?
Não, melhor proibir qualquer jovem formado de abandonar o país antes de devolver, em impostos, o custo da sua educação forçando-o a sustentar as componentes não produtivas da população.
É esta a liberdade europeia?
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